sexta-feira, 19 de junho de 2009
Virou Macumba
O comportamento de algumas das igrejas chamadas evangélicas, cada vez mais se aproxima dos rituais espíritas. Óleo ungido para arrumar namorado, reteté de Jeová, sal grosso para espantar mal olhado, terapia do amor que trás a pessoa amada em sete dias, videntes espirituais, balas consagradas para “abençoar” crianças, culto do descarrego, despacho gospel, garrafada do tempo dos apóstolos, unção com óleo de objetos inanimados, quebra das maldições hereditárias, encostos, atos proféticos e muito mais.
Pois é, do jeito que a coisa anda daqui a pouco ouviremos em nossos cultos expressões como “Eparrei Jeová” ou "em nome de missifio". Ora, vamos combinar uma coisa? Infelizmente algumas das liturgias evangélicas estão tão miscigenadas que um desavisado qualquer ao entrar em um de seus cultos pode pensar que entrou no centro de macumba. Ouso afirmar que o sistema comportamental e doutrinário do neopentecostalismo brasileiro se deve em parte ao famigerado sincretismo religioso. O que nos leva a entender que mais do que nunca, precisamos em nosso país resgatar os valores da Reforma Protestante, retornando a Bíblia, fazendo dela a nossa única regra de fé. Isto posto, afirmo categoricamente que em hipótese alguma experiências mágicas esquizofrênicas, como supertições inequívocas e burrificadas devem nortear o comportamento de nossas igrejas, até porque, somos e fomos chamados pelo Senhor a vivermos um cristianismo equilibrado, racional, apaixonante e apaixonado por aquele que por sua infinita graça e misericórdia nos salvou.
Como inúmeras vezes afirmei neste blog, confesso que estou absolutamente perplexo e preocupado com os rumos da igreja evangélica. Chego a conclusão de que mais do que nunca a igreja brasileira precisa URGENTEMENTE de uma nova reforma.
Pois é, como costumava dizer o reformador João Calvino o verdadeiro conhecimento de Deus está na bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.
Soli Deo Gloria, Renato Vargens
Fonte: CACP
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